O cartoonista Luís Afonso foi desafiado pela Casa da Imprensa e a associação CC11 a fazer um retrato do ano 2022, através dos seus quatro alter egos – Bartoon, A Mosca, Barba e Cabelo e S.A. – que periodicamente podemos encontrar no Público, na RTP, n’A Bola e no Jornal de Negócios.
Depois de ter estado patente entre janeiro e fevereiro no Salão de Honra da Casa da Imprensa, em Lisboa, a exposição será apresentada na Casa das Artes, no Porto, de 23 março a 23 abril, num convite ao público para rever o ano de 2022 através das histórias que estas personagens nos contam.
“Dos caracóis iniciais à mosca, passando pelo(s) bicho(s) humano(s), as personagens que animam as tiras do Luís Afonso fazem delas um exemplo clássico do cartoon como género jornalístico”, como sublinha António Borga, Presidente do CA da Casa da Imprensa.
A inauguração, com a presença do autor, está agendada para as 18h30, do dia 23 de março, na Casa das Artes, no Porto. A exposição ficará patente até 23 de abril, com entrada livre.
Luís Afonso nasceu em Aljustrel em 1965 e vive em Serpa. Com formação académica em Geografia, é cartoonista desde 1985. Tem rubricas diárias no Público (Bartoon), A Bola (Barba e Cabelo), Jornal de Negócios (SA) e RTP/ Antena 1 (A Mosca). É autor de oito livros de cartoons, sete como autor integral e outro como argumentista. Em 2012 estreou-se na ficção com O Comboio das Cinco, a que se seguiu O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Para o Ar Com Cara de Parva e outras histórias (2016) e A Morte de A a Z (2022), todos editados pela Abysmo, e O Chef (2022), editado pela Relógio D’Água. É também autor de uma curta-metragem, Everestalefe (2019).
