Os processos do fazer artístico hoje impõem uma reflexão crítica sobre o estar-a-acontecer, nas dimensões teóricas e operativas, cruzando diferentes modos de presença, para a compreensão, ou pelo menos para a tentativa de compreensão, das porosas transformações e mutações, aceleramentos e estagnações, ruturas e continuidades das práticas artísticas contemporâneas.
Estruturado em dois eixos: – espaço e corpo, cruzamos várias abordagens, com pontos de partida e pressupostos diferentes, na qual a transdisciplinaridade se revelará, mais uma vez, eficaz, sobretudo pela sua capacidade geradora de novas formulações e instabilidades.
AULA ABERTA #2 – O SOLO: DE ONDE TUDO PARTE…
Por Teresa Andresen
1.ª parte. O solo, o recurso mais incompreendido à face da Terra. A origem e os agentes de formação do solo. A sua composição mineral e orgânica, a água e o ar. O solo enquanto habitat. Solo e fertilidade.
2.ª parte. Solo versus terra. Território versus paisagem.
O valor económico, social e ambiental do solo.
O solo: um recurso natural e cultural.
Das incompreensões e das evidências.
Nota biográfica: Teresa Andresen é arquiteta paisagista e engenheira agrónoma. Lecionou no ensino superior durante cerca de 30 anos (1985-2014). Presidente do Instituto da Conservação da Natureza (1996-1998). Membro do Conselho Científico da Agência Europeia de Ambiente (2002-2008). Presidente da European Foundation for Landscape Architecture (2004-2007). Membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desde 2013. Perita de Portugal na Comissão Permanente do Património Mundial da UNESCO (2014-2017). Presidente da Direção da AJH – Associação Portuguesa dos Jardins Históricos desde 2017.