Concerto de apresentação do novo organista do Mosteiro da Arouca

Paulo Bernardino, investigador, maestro, compositor, organista e pianista, é o novo organista titular do Mosteiro de Arouca. O concerto de apresentação está agendado para o dia 29 de abril, pelas 19h00, no Mosteiro de Santa Maria de Arouca. Entrada livre.

Paulo Bernardino é o novo organista titular do Mosteiro de Arouca. O concerto de apresentação está agendado para o dia 29 de abril, pelas 19h00, no Mosteiro de Santa Maria de Arouca. Entrada livre.

Organização: Município de Arouca, Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda e Direção Regional de Cultura do Norte

Paulo Bernardino é investigador, maestro, compositor, organista e pianista. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra (1998) e em Música Sacra pela Universidade Católica Portuguesa – Porto (2003), é autor de diversos estudos sobre a obra de Manuel Faria e outros.

Enquanto compositor é representado pela editora MPmp na qual também é criador e responsável pela linha editorial Sacra XX-XXI. Doutorando em Direção (Coral) na Universidade de Aveiro, tem a seu cargo as direções artísticas do Coro da Tuna de Perosinho (Gaia) e do Grupo Coral de Urrô (Arouca).

É fundador, entre outros, do Manuel Faria Ensemble. Colabora desde Janeiro de 2018 com a paróquia de Espinho num projeto que visa a renovação musical litúrgica e sacra, sendo responsável, entre outros, pela criação do coro infanto-juvenil Schola Cantorum Stella Maris.

Professor na Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra desde 1994, tem desempenhado desde então as funções de organista da Sé Catedral de Coimbra, sendo nomeado em 2002 organista titular dessa mesma Catedral. Acumula função idêntica na Capela da Universidade de Coimbra desde 2007. Foi ainda maestro dos Pequenos Cantores de Coimbra e do Choral Polyphonico João Rodrigues de Deus (Penela).

Com mais de uma dezena de trabalhos discográficos, tem-se apresentado em concertos a nível nacional e internacional.

Sobre o Mosteiro de Arouca
Documentado desde o séc. X, o mosteiro de Arouca, exclusivamente feminino desde 1154, vai afirmar-se sobretudo a partir do séc. XIII, após nele ter ingressado D. Mafalda, filha de D. Sancho I, aqui tumulada. Das fases mais recuadas restam parcos vestígios, devido às grandes obras de renovação dos séculos XVII – XVIII, que definiram o aspeto atual. A igreja foi construída entre 1704/1730 com traça de Carlo Gimac.

Quando as guerras liberais interromperam tudo no início do século XIX, só estavam feitas duas alas do claustro articulando capítulo, refeitório e cozinha, a nascente e sul. Em 1886, com a morte da última freira, o Mosteiro foi extinto e todos os seus bens transitaram para a Fazenda Pública. Abre-se, então, uma era de utilizações diversas para este amplo conjunto edificado. Na década de 1960, duas alas – cortina em linguagem arquitectónica antiga acabaram o claustro e ocultaram os vazios, dando origem nomeadamente ao chamado “pátio norte”.

O museu de Arouca, um dos melhores acervos regionais de arte sacra do país, guarda muito boa pintura, escultura, mobiliário e prataria dos séculos XVI a XVIII. Guarda ainda um fundo de livros de música, raro e de elevado interesse histórico, constituído por códices manuscritos e impressos litúrgicos e musicais, cuja datação vai dos inícios do século XIII até ao século XIX.

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