Filme de Animação sobre Mafalda Sanches

Produzido no âmbito da Operação Mosteiros a Norte - Mosteiro de Arouca, está já disponível o filme de animação sobre Mafalda Sanches, filha de D. Sancho I de Portugal.

Produzido no âmbito da Operação Mosteiros a Norte – Mosteiro de Arouca, está já disponível o filme de animação sobre Mafalda Sanches, filha de D. Sancho I de Portugal e de D. Dulce de Aragão, tendo recebido em herança o nome da sua avó, a rainha Mafalda de Sabóia, mulher de D. Afonso Henriques.

Documentado desde o séc. X, o mosteiro de Arouca, exclusivamente feminino desde 1154, vai afirmar-se sobretudo a partir do séc. XIII, após nele ter ingressado D. Mafalda, filha de D. Sancho I, aqui tumulada. Das fases mais recuadas restam parcos vestígios, devido às grandes obras de renovação dos séculos XVII – XVIII, que definiram o aspecto actual. A igreja foi construída entre 1704/1730 com traça de Carlo Gimac. Os espaços mais notáveis de todo o conjunto são a Igreja, o Coro das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha.

Arouca começou por ser um mosteiro dúplice, ou seja, uma casa de homens e mulheres, antes que, em meados do séc. XII, se tivesse tornado um convento feminino da ordem de S. Bento. O rei D. Sancho I doou-o à sua filha Dona Mafalda.

Materialmente, foram muitas as dádivas do seu erário que transitaram para o domínio do convento e terá sido por sua vontade que a comunidade monástica passou à regra de Cister em 1226. Das instalações monásticas medievais ficaram pouquíssimos vestígios. Duas prolongadas campanhas de obras relativamente recentes, entre os séculos XVII e XVIII, que tiveram por fim a renovação completa do mosteiro, deram ao conjunto de Arouca a forma que ainda se mantém.

Sobre a Operação Mosteiros a Norte

Os MOSTEIROS A NORTE – Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades – constituem um importante legado da arquitetura religiosa monástica a norte de Portugal. Estão classificados como Monumentos Nacionais ou Imóveis de Interesse Público, sendo por isso prioritária a sua preservação, valorização e divulgação. Simultaneamente assumem pela sua dimensão e valor patrimonial, uma forte presença no território, e constituem polos dinamizadores de atratividade na paisagem rural e urbana onde se inserem, pela proximidade com os respetivos centros urbanos de Arouca, Vila Nova de Gaia, Amares, Braga, Felgueiras e Barcelos.

Pretende-se com a implementação da rede de MOSTEIROS A NORTE dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, melhorando e criando espaços de receção/acolhimento, articulando com o reforço de iniciativas culturais e artísticas (criação da composição/paisagem monástica e ciclo de interpretação itinerante nos mosteiros) e de divulgação dos espaços monásticos como polos de atração no território e consequente aumento do número de visitantes e criação de novos públicos. É objetivo desta Operação privilegiar a fruição e usufruto do património cultural como uma rede temática de grande valor resultante do aprofundamento da interpretação dos percursos de visita.

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