Vila do Conde recebe financiamento do EEA Grants

O projeto para o Centro de Artes Náuticas, da Câmara de Vila do Conde, é um dos seis projetos portugueses – e o único do Norte do País – escolhidos para receber financiamento do EEA Grants (programa financiado pela Islândia, Liechtenstein e Noruega).

Os contratos de seis projetos portugueses abrangidos por um total de quatro milhões de euros provenientes do Programa Cultura do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, conhecido por EEA Grants, foram assinados na última sexta-feira no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

Os cerca de quatro milhões de euros apoiam seis projetos destinados a promover o desenvolvimento social e económico através da cooperação, do empreendedorismo e da gestão cultural em Portugal.

Os projetos escolhidos são o “Coastal Memory Fort”, da Câmara Municipal da Lourinhã, a criação do “Centro de Conhecimento e Cultura Marítima e Valorização do Património Cultural Costeiro Sesimbrense”, da Câmara Municipal de Sesimbra, o projeto “Quinta Ciência Viva do Sal – Cooperação, salvaguarda e inovação”, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o projeto “De Fenais a Fenais: Cultura Matriz do Desenvolvimento Local”, da Direção Regional de Cultura dos Açores através do Museu Carlos Machado, o projeto para o Centro de Artes Náuticas, da Câmara Municipal de Vila do Conde, e o projeto “Estaleiro Museu do Porto Brandão”, da empresa Nosso Tejo.

Reconhecendo a importância estratégica da Cultura no plano da inclusão social e também no desenvolvimento das regiões e das localidades, o objetivo que preside à ação dos EEA Grants em Portugal é contribuir ativamente para a salvaguarda do Património Cultural, estimulando e apoiando o empreendedorismo e a cooperação cultural.

Sobre o Centro de Artes Náuticas

Trata-se de um projeto de reabilitação do edifício da Seca do Bacalhau e área envolvente, que o converterá num Centro de Artes Náuticas em Vila do Conde.

Com esta requalificação, pretende-se:

– conservar e reabilitar o património cultural costeiro, classificado ou em vias de classificação;

– preservar a identidade histórica, reforçando os sentimentos de pertença, de apropriação da cultura, saber e identidade, porque a importância da memória é fulcral para a compreensão dos povos;

– conciliar a vida da cidade com uma memória quase perdida, como é a da construção naval em madeira, estimulando a descoberta, a procura de novos rumos, afirmando uma identidade que se quer forte, viva e projetada para o futuro.

Créditos imagem: Câmara Municipal de Vila do Conde

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