Um trilho e uma seara em diálogo no Museu do Abade de Baçal

“Do instrumental ao sensorial: Um trilho e uma seara” é o título da exposição que o Museu do Abade de Baçal inaugura no próximo dia 4 de agosto, a partir da obra do escultor Alberto Carneiro. Para ver até ao final do mês de outubro.

O Museu do Abade de Baçal inaugura no próximo dia 4 de agosto, às 17h00, a exposição “Do instrumental ao sensorial: Um trilho e uma seara”, a partir da obra de Alberto Carneiro, numa mostra que convida o visitante a participar num diálogo entre dois objetos aparentemente distantes.

De um lado um trilho de debulhar cereais, objeto agrícola do final do séc. XIX e, do outro, um objeto artístico concebido pelo artista Alberto Carneiro, entre 1973/76, intitulado “Um campo depois da colheita para deleite estético do nosso corpo”, obra criada e recriada como um envolvimento espacial de modo a que, mais do que apenas a ver, se possa sentir.

Trata-se de perceber um jogo de sensações, ocorridas entre o plano físico e o mental, para experimentar a sua dimensão estética. Para Carneiro, no labor rural e no trabalho artístico ocorrem fenómenos de proximidade. Cada um promoverá sementeiras e colheitas, como atravessará novos campos percetivos e afetivos, igualmente valiosos.

“Do instrumental ao sensorial: Um trilho e uma seara” desafia agora os visitantes à experimentação no seu próprio tempo e sensibilidade e deixa a questão: As searas do nosso tempo, onde estarão?

Para visitar no Museu do Abade de Baçal, até ao dia 29 de outubro, numa coprodução da Direção Regional de Cultura do Norte/Museu do Abade de Baçal e do Centro de Arte Alberto Carneiro, com a colaboração da Associação Cultural Recreativa e Ambiental de Palácios.

Entrada livre.

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