Restauro de um vaso cerâmico no Museu D. Diogo de Sousa

O Laboratório de Conservação e Restauro do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, concluiu o restauro de um vaso cerâmico (do período romano) pertencente ao Museu de História e Etnologia da Terra da Maia.

No âmbito do protocolo de cooperação estabelecido com o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, o Laboratório de Conservação e Restauro do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, procedeu ao tratamento e restauro de um vaso cerâmico (dolium) de grandes proporções, datado do período romano e que teria servido para armazenagem, provavelmente de cereais.

Esta peça regressou já ao Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, onde irá integrar a exposição permanente daquele espaço museológico.

O ‘dolium’ foi detetado durante os trabalhos arqueológicos realizados pelo Gabinete de Arqueologia do Município da Maia, em 2010, no Sítio Arqueológico do Barroso, um povoado que se localiza em Nogueira da Maia. Os trabalhos arqueológicos ali realizados revelaram uma ocupação desde a Idade do Bronze à época romana.

O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia encontra-se instalado num edifício que funcionou como Paços do Concelho até 1902, e cujas origens deverão remontar, provavelmente, ao século XVIII.

Funcionou posteriormente como escola primária; sede do Sport Club do Castêlo da Maia; sede da Junta de Freguesia de Santa Maria de Avioso; Posto de Correios e Registo Civil até ao seu encerramento, em 1998, para obras de adaptação a Museu Municipal. No entanto, o projeto de um museu para a Terra da Maia, unidade geográfica administrativa entre o Rio Ave e o Rio Douro, remonta à década de 1960, quando foi instalada uma exposição histórica e arqueológica no claustro da Igreja Conventual de Moreira da Maia, mas somente em 2001 foi inaugurado o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, com uma coleção organizada no âmbito das áreas temáticas da História e da Etnologia.

A base do museu é a coleção etnográfica Moreira de Figueiredo, recolhida no concelho durante as décadas de 1970/80, com o objetivo de registar, através de objetos, os mais destacados aspetos da ruralidade e do quotidiano local. A coleção, composta por cerca de 200 objetos, com destaque para os ciclos agro-laborais do linho e dos cereais e para sistemas de atrelagem de animais, foi enriquecida com outros materiais relacionados com as tecnologias tradicionais utilizadas no transporte e elevação da água e com objetos que documentam profissões e atividades extintas.

A coleção histórica pretende evocar aspetos do passado da região através de objetos que identificam ideias e fenómenos sociais. A história antiga encontra-se documentada por uma coleção arqueológica. Missão Propiciar o acesso à informação e à construção do conhecimento, sensível aos estímulos da população maiata e à diversidade cultural, através do desenvolvimento de programas de mediação, proporcionando à pessoa e à comunidade um papel ativo e participativo na sociedade, com particular incidência na construção, preservação e divulgação da identidade e património da Terra da Maia.

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