A intervenção, orçada em 330 mil euros, contemplou a recuperação do exterior da capela, a conservação e restauro da pintura mural, granitos e mármores, e a conservação e restauro da talha e acessórios de retábulo e esculturas.
A inauguração das obras de restauro decorreu no passado dia 7 dezembro, contando com sessão solene e ritual da dedicação do novo altar da Capela da Misericórdia de Murça, cerimónia presidida pelo Bispo da Diocese de Vila Real, D. António Augusto.
No decorrer da cerimónia, foi assinado o Protocolo de Gestão e Utilização Capela da Misericórdia de Murça, entre o Município de Murça, a Direção Regional de Cultura do Norte (representada pelo Diretor de Serviços dos Bens Culturais, David Ferreira), a Fábrica da Igreja Paroquial de Murça e a Santa Casa da Misericórdia de Murça.
A Capela da Misericórdia de Murça é um imóvel classificado como de Interesse Público, pelo Decreto n.º 735/74, DG, I Série, n.º 297, de 21 de dezembro de 1974. Teve nos últimos anos uma recuperação importante dividida em duas fases distintas.
A primeira fase de intervenções foi muito minuciosa, tendo incidido na recuperação do exterior, dando uma nova imagem às cantarias lavradas, ao pórtico e às quatro colunas, muito trabalhadas, bem como à cimalha onde se encontra um nicho com uma imagem.
Já a segunda fase focou-se na recuperação interior, nomeadamente ao nível da conservação e restauro da pintura mural, granito e mármore existente.
A presente intervenção decorreu no âmbito do plano de Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua, conforme protocolo assinado, em 2013, entre a Direção Regional de Cultura do Norte, a EDP – Gestão da Produção de Energia S.A. e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua – Associação ADRVT.
