“Os Enigmas do Cabeço da Mina” foi distinguido no festival Firenza Archeofilm em Florença, com o prémio de melhor filme de arqueologia pré-histórica “Museo e Istituto Fiorentino di Preistoria Paolo Graziosi”.
Produzido para o Centro Interpretativo do Cabeço da Mina, em Assares, concelho de Vila Flor, o documentário científico é o culminar de um projeto mais amplo desenvolvido no âmbito das medidas de compensação do Plano de Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua, numa parceria entre a Direção Regional de Cultura do Norte, Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua e EDP.
Ao longo de 27 minutos é possível viajar pelos principais vestígios arqueológicos conhecidos da região do Vale da Vilariça até ao Cabeço da Mina, classificado de Interesse Público em 2014 e constituído por um conjunto raro de estelas antropomórficas atribuídas às primeiras comunidades agro-pastoris que habitaram o vale há cerca de 4000 anos.
Com realização de Rui Pedro Lamy, coordenação científica de Nelson Campos (DRCN) e produção de ARQUEOHOJE, ETHNO e Município de Vila Flor, “Os Enigmas do Cabeço de Mina” termina a viagem antes da chegada das legiões romanas, que dominariam todo o território, inserindo-o no seu vasto império.
Inaugurado em 2017, o Centro Interpretativo do Cabeço da Mina tem como grande objetivo divulgar o património natural e cultural da região da Vilariça.