O Arquivo EPHEMERA como nunca se viu

O Arquivo EPHEMERA e o Museu de Lamego, numa parceria com o Município de Lamego e Textemunhos – Festival Literário, promovem uma Conversa sobre o EPHEMERA, com José Pacheco Pereira. Dia 30 junho, pelas 17 horas.

O Arquivo EPHEMERA e o Museu de Lamego, numa parceria com o Município de Lamego e Textemunhos – Festival Literário, promovem uma Conversa sobre o EPHEMERA, com José Pacheco Pereira, em torno do livro «Diários dos Dias da Peste», para nos revelar o quotidiano do arquivo ao longo de 70 dias de quarentena.

70 dias de quarentena – 70 revelações

«Durante cerca de dois meses, correspondendo ao período mais duro do confinamento da epidemia da Covid-19, o ARQUIVO EPHEMERA enviou aos membros da Associação Cultural Ephemera uma mensagem diária sobre os fundos do arquivo. Para além de pretendermos distrair — objectivo não irrelevante nesses dias cinzentos, solitários e de medo — queríamos também mostrar a diversidade dos fundos e o trabalho colectivo do seu tratamento, usando exemplos do que por cá está, tratados por quem cá está. O título que demos a esta publicação não tem imaginação nenhuma: é tomado de empréstimo ao célebre diário de Daniel Defoe sobre o ano da praga em Londres, no século XVII.

Ambos são ‘retratos’ da praga que nunca deveríamos ter esquecido. E devemos recordar por uma razão (a mesma por que a memória nos deveria servir todos os dias): no passado, em várias ocasiões, a humanidade já passou pela experiência da praga, e em muitos aspectos aprendeu sempre pouco com a história.

Os ‘ephemeros’ — o nome exacto que damos a nós próprios — sabem isso bem, porque vivem no meio das ruínas do tempo. Nestes dias, partilhamos essa habitação com os nossos amigos.»

José Pacheco Pereira

A sessão, que terá lugar dia 30 de junho, pelas 17h00, no auditório do Centro Interpretativo do Castelo, realiza-se no âmbito de protocolo entre o Museu de Lamego e o Arquivo EPHEMERA, celebrado em 2018 [mais informação em https://museudelamego.gov.pt/museu/ephemera/].

Sob o mote «Não deite fora nada que sirva a memória», o museu é, desde essa altura, um posto de recolha de materiais para o Arquivo, especializado em política e história política do século XIX a XXI, tornando-os depois acessíveis online.

A entrada é gratuita, limitada à capacidade do espaço.

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