Em 2022, o conjunto dos museus e monumentos afetos à Direção Regional de Cultura do Norte totalizou 1.874.769 visitantes, o que representa uma subida de 109,5% em comparação com o ano anterior.
Ainda longe dos resultados obtidos no período pré-pandemia (em 2019, foi registado o recorde de 2.232.154 entradas), esta subida no número de visitantes acompanha a tendência de evolução positiva do turismo em Portugal.
Verifica-se, no entanto, que o número de visitantes nacionais foi ligeiramente superior ao número de estrangeiros (611.128 vs 605.508) o que contraria a propensão dos últimos anos pré-pandémicos.
Recorde-se que, em 2020, registou-se o número de entradas mais baixo da última década, justificado pela situação pandémica provocada pelo COVID-19 e que, de resto, obrigou ao encerramento dos museus e monumentos durante dois meses.
A subida verificada nos dois últimos anos é reflexo do aliviar das medidas de contenção, sendo transversal a todos os equipamentos geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte.
Na lista dos monumentos mais visitados, destacam-se a Sé do Porto (509.702 visitantes), o Paço dos Duques (366.514), o Castelo de Guimarães (302.761) e a Sé de Braga (149.462).
Em 2022, os sete museus geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte registaram um total de 580.932 visitantes, o que equivale a uma subida de 29,9% em comparação com o ano de 2021.
O museu mais visitado é o Paço dos Duques de Bragança (em Guimarães) com 366.514 entradas; seguindo-se o Museu Alberto Sampaio (em Guimarães) com 68.490; o Museu dos Biscainhos e o Museu D. Diogo de Sousa (ambos em Braga) com 56.633 e 56.174 respetivamente; o Museu da Terra de Miranda (em Miranda do Douro) com 19.686; o Museu do Abade de Baçal (em Bragança) com 9.869 e o Museu de Lamego com 3.566 visitantes.
Refira-se que o Museu de Lamego encerrou ao público em novembro de 2021, por motivo de obras de reabilitação do edifício, ao abrigo da Operação «Museu de Lamego. Museu para Todos», cofinanciada pelo Programa Operacional Norte 2020. Destinadas a uma melhoria das acessibilidades físicas e comunicacionais do Museu, as obras compreenderam a impermeabilização do edifício, através de recuperação integral de coberturas e caixilharias e a instalação de um elevador.
A sala de exposições temporárias do Museu de Lamego reabriu ao público, com a exposição «Em construção. Projeto fotográfico de Paula Pinto». Uma mostra das melhores fotografias captadas durante as obras que decorrem no Museu.
