Exposição Rituais de Inverno

A exposição Rituais de Inverno com Máscaras fica patente ao público de 31 de julho a 1 de novembro, no Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, em Lazarim, Viseu (de terça a domingo, das 10h00 às 17h00).

Numa colaboração entre o Museu do Abade de Baçal e o Município de Lamego, será apresentada no Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, em Lazarim, a exposição Rituais de Inverno com Máscaras.

Produzida com a coordenação de Benjamim Pereira, apresenta o resultado de um trabalho de pesquisa levado a cabo nos primeiros anos do século XXI, quer ao nível do levantamento fotográfico, quer no que respeita a uma coleção de máscaras e trajes utilizados nos rituais de inverno no nordeste transmontano, abarcando diferentes festividades em várias localidades deste território, quer as que apresentam um caráter mais vincadamente social e lúdico, quer as que o articulam com uma natureza marcadamente religiosa.

É ainda apresentado um documentário com o mesmo título, da autoria Catarina Alves Costa e Catarina Mourão.

A exposição fica patente ao público de 31 de julho a 1 de novembro, no Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, em Lazarim, (de terça a domingo, das 10h00 às 17h00).

A Exposição rituais de inverno com máscaras concretiza um projeto acarinhado pelo Instituto dos Museus e da Conservação, visando a divulgação do Ciclo Festivo de Inverno no Nordeste Trasmontano, marcado pela presença de personagens mascarados.

O projeto foi coordenado cientificamente por Benjamim Pereira, que nas décadas de 1960/70 realizou pesquisas e recolhas de terreno sobre as festividades de Inverno em Trás-os-Montes, trabalho de que veio a resultar Máscaras Portuguesas (MEU/JIU, 1973), obra de referência para o estudo desta tipologia da cultura material.

No âmbito da coordenação da Exposição, Benjamim Pereira procedeu a incursões ao terreno entre 1999 e 2001, visando a atualização do corpus documental recolhido três décadas antes, e promoveu a recolha no terreno dos exemplares de máscaras apresentados na Exposição.

Neste processo, organizou ainda a equipa de antropólogos que, sob prismas complementares, dirigiram o seu olhar para os rituais aqui abordados, tendo ainda colaborado no Documentário que é parte integrante da Exposição.

A exposição beneficiou assim de um levantamento sistemático que retrata a atualidade daquele complexo cerimonial sob o ponto de vista antropológico, traduzido no conjunto de investigações publicadas no Catálogo da Exposição, na realização do Documentário que é parte integrante desta, bem como na constituição em contexto de terreno, da respetiva coleção que integra o acervo do Museu do Abade de Baçal.

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