Inauguração da Estrutura de Acolhimento ao Visitante

A Estrutura de Acolhimento ao Visitante do Mosteiro de Arouca será inaugurada no próximo dia 26 fevereiro, pelas 15 horas, contando com a presença da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.

A nova Estrutura de Acolhimento ao Visitante do Mosteiro de Arouca será inaugurada no próximo dia 26 fevereiro, pelas 15 horas, contando com a presença da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira. Na mesma ocasião será formalizado o Protocolo de cooperação para a gestão do Mosteiro de Arouca entre a Direção Regional de Cultura do Norte, a Câmara Municipal de Arouca e a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda.

Com este protocolo, estas três entidades assumem o encargo de se constituírem como entidades administradoras do Mosteiro de Arouca, contando com uma direção operacional que agrega um representante de cada uma delas, de forma solidária e integradora. É um modelo inovador, sem paralelo no nosso ordenamento gestionário e administrativo da cultura, assumindo um papel experimental que poderá vir a ser replicado noutros monumentos nacionais.

Gerir solidariamente um mosteiro, com a importância e a dimensão histórica, artística, cultural e social que o Mosteiro de Arouca possui, constitui um desafio que estas três entidades agora decidem abraçar, como uma nova e singular forma de salvaguardar, valorizar e divulgar o que de melhor possuímos em Portugal, do ponto de vista do nosso património cultural.

Programa

– Concerto de órgão no Coro das Monjas

– Visita às instalações da nova receção do Mosteiro de Arouca

– Assinatura do protocolo na Sala do Capítulo

– Apresentação do programa museológico preliminar para o Mosteiro de Arouca

A Estrutura de Acolhimento ao Visitante do Mosteiro de Arouca foi concretizada no âmbito da Operação Mosteiros a Norte – Mosteiro de Arouca, sendo comparticipada pelo Programa Operacional Norte 2020.

A intervenção é da responsabilidade da Direção Regional de Cultura do Norte e engloba duas empreitadas, respetivamente, a que se destina à criação de uma estrutura de acolhimento do visitante e a outra que teve por objeto a recuperação dos vãos da Igreja e do Coro. O apoio financeiro da União Europeia foi no valor de 708.656,92 €, sendo o investimento público nacional no montante de 168.201,17€.

A estrutura de acolhimento visa a criação de condições espaciais e infraestruturais, de equipamento e também de suporte para conteúdos, que permitam prestar um serviço adequado ao acolhimento, acessibilidade e circuito de visita ao monumento, recuperando espaços e ampliando a área já visitável, e revelando vestígios, até agora desconhecidos, do mosteiro anterior ao séc. XVIII.

A intervenção nos 21 janelões da Igreja e do Coro, dois dos espaços mais emblemáticos do Mosteiro, visou resolver os problemas de degradação, já que os vãos nunca dispuseram de encerramento eficaz e condigno, encontrando-se o sistema existente em estado irrecuperável e a ameaçar risco para a proteção dos interiores.

Sobre a Operação Mosteiros a Norte

Os MOSTEIROS A NORTE – Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades – constituem um importante legado da arquitetura religiosa monástica a norte de Portugal. Estão classificados como Monumentos Nacionais ou Imóveis de Interesse Público, sendo por isso prioritária a sua preservação, valorização e divulgação. Simultaneamente assumem pela sua dimensão e valor patrimonial, uma forte presença no território, e constituem polos dinamizadores de atratividade na paisagem rural e urbana onde se inserem, pela proximidade com os respetivos centros urbanos de Arouca, Vila Nova de Gaia, Amares, Braga, Felgueiras e Barcelos.

Pretende-se com a implementação da rede de MOSTEIROS A NORTE dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, melhorando e criando espaços de receção/acolhimento, articulando com o reforço de iniciativas culturais e artísticas (criação da composição/paisagem monástica e ciclo de interpretação itinerante nos mosteiros) e de divulgação dos espaços monásticos como polos de atração no território e consequente aumento do número de visitantes e criação de novos públicos. É objetivo desta Operação privilegiar a fruição e usufruto do património cultural como uma rede temática de grande valor resultante do aprofundamento da interpretação dos percursos de visita.

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