Sob o mote de Willis Connover, na apresentação do sexteto de Miles Davis no Newport Jazz Festival de 1958 – “na conceção de Duke Ellington, não é o instrumento que está a ser tocado que faz a diferença, mas o homem que o toca” –, reúnem-se três arquitetos – Diogo Aguiar, Dulcineia Santos e Nuno M. Sousa – e propõe-se iluminar as bases concetuais dos seus três discursos arquitetónicos, na exposição com o título SO WHAT [TRÊS ARQUITETOS, TRÊS DISCURSOS], evocativo da inquietação e da contínua experimentação daquele trompetista.
Diogo Aguiar, Dulcineia Santos e Nuno M. Sousa nascem na década de 1980 em Portugal e partilham o percurso académico na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto na década de 2000, experiências profissionais iniciais em escritórios de referência no panorama da arquitetura contemporânea e prática docente recente na sua Escola de formação.
As suas obras têm em comum o consubstanciar de um programa que remete para um tipo de artisticidade intrínseca, que decorre da procura da invenção como condição primeira de toda a realização.
SO WHAT [TRÊS ARQUITETOS, TRÊS DISCURSOS] poderá ser visitada até 23 de dezembro, com entrada livre, e contará com um conjunto paralelo de conferências, visitas guiadas e atividades do Serviço Educativo da Casa das Artes – Porto.
Organização: Fpoetics em parceria com a Casa das Artes – Porto
