Evocação dos 60 anos da morte de Aquilino Ribeiro

A evocação dos 60 anos da morte do escritor Aquilino Ribeiro será celebrada com um programa nacional de eventos, organizado pelos municípios de Moimenta da Beira, Paredes de Coura, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva.

No dia 27 de maio completam-se 60 anos sobre a morte de Aquilino Ribeiro e, para assinalar esta efeméride, os municípios de Moimenta da Beira, Paredes de Coura, Sernancelhe e Vila Nova de Paiva, em conjunto com a Fundação Aquilino Ribeiro, prepararam um programa nacional de eventos.

Iniciativas à volta da gastronomia e das paisagens presentes na literatura de Aquilino Ribeiro, reedição de obras, um congresso e uma jornada internacional marcam o programa evocativo dos 60 anos da morte do escritor, que se assinalam este mês.

O objetivo desta iniciativa, que se estenderá até maio de 2024, é “homenagear o escritor e promover os territórios que são parte essencial da sua geografia de vida”, indicou a organização.

Neste âmbito, estão agendadas mais de duas dezenas de iniciativas culturais, que envolvem ainda a família do escritor, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Lisboa (através do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, do Centro de Estudos Geográficos, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias), a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, o Panteão Nacional e a Bertrand Editora.

As celebrações começam no dia do aniversário da morte do escritor (27 maio), no Santuário da Lapa, em Sernancelhe, com uma visita à Fundação Aquilino Ribeiro, uma “feira aquiliniana” e a apresentação do número 5 da Revista Aquilino.

É na aldeia de Soutosa, concelho de Moimenta da Beira, que se situa a casa para onde Aquilino Ribeiro se mudou, juntamente com seus pais, aos dez anos de idade. Pertença do seu avô paterno, Aquilino herda, em 1918, após a morte de seu pai, a tão afamada Casa da Soutosa que aparece sempre como refúgio na vida atormentada do escritor.

Aquilino Ribeiro é uma das mais caraterísticas personalidades da literatura portuguesa, sendo considerado, por muitos, o maior prosador do século XX. Utilizando uma escrita muito própria, de grande riqueza, variedade e precisão, a sua obra confere um autêntico renascimento da literatura portuguesa, tendo como principal referência as suas origens, ou seja, o mundo rural.

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