João Pais Filipe é percussionista e escultor de som. Desenvolve a sua atividade artística no Porto, onde constrói instrumentos de percussão metálicos, como gongos e címbalos, explorando as suas propriedades escultóricas e acústicas.
A iniciativa terá ainda o propósito de assinalar o encerramento das visitas de Verão à Igreja do Mosteiro de Santo André de Rendufe, o qual estará ainda aberto ao público durante o próximo fim de semana, entre as 15h00 e as 18h00.
Entrada livre (para as visitas ao Mosteiro e para o concerto no dia 2 de outubro às 18h00).
A história do mosteiro beneditino de Rendufe remonta à época do Conde D. Henrique. Embora se desconheça a data da sua fundação, eventualmente devida a Egas Pais de Penegate, é possível que tenha ocorrido pouco antes de 1090, pois em Dezembro desse ano o seu abade figura num julgamento.
De acordo com uma inscrição existente no pavimento, junto ao arco do cruzeiro, a igreja já se encontrava concluída em 1151.
Durante a Idade Média foi um mosteiro bastante rico e com um amplo domínio mas, à semelhança do que aconteceu em boa parte das casas conventuais do nosso país, experimentou um forte abalo em consequência da gestão ruinosa dos abades comendatários e anteriormente, das questões levantadas entre o mosteiro, o arcebispo e a família patronal dos Vasconcelos. Essas questões conduziram à sua extinção, seguida de restauração em 1401.
A grande reforma da primitiva igreja deveu-se à iniciativa do último comendatário – D. Henrique de Sousa (descendente do cardeal Alpedrinha), que em 1551 reedificou o mosteiro.