Ciclo de seminários temáticos sobre Serra da Aboboreira

A Diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e do Museu dos Biscainhos, Alexandra Cerveira Lima, participou ontem no Seminário Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira: Património Cultural e Paisagístico, realizado no Marco de Canaveses.

A Diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e do Museu dos Biscainhos, Alexandra Cerveira Lima, participou ontem no Seminário Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira: Património Cultural e Paisagístico, com a conferência “Património Arqueológico e Gestão de Paisagens Protegidas: Articulação ou Integração”.

A iniciativa foi promovida pela Associação de Municípios do Douro e Tâmega.

Alexandra Cerveira Lima proferiu a conferência principal do encontro, sob o tema “Património Arqueológico e Gestão de Paisagens Protegidas: Articulação ou Integração”.

Diretora do Parque Arqueológico do Vale do Côa entre 2004 e 2010, Alexandra Cerveira Lima assegurou a abertura e o primeiro meio ano de funcionamento do Museu do Côa.

Foi fundadora e dirigente da Associação Profissional de Arqueólogos e da Associação de Amigos do Parque e Museu do Côa e consultora da Associação Transumância e Natureza.

Sobre a Serra da Aboboreira
“A serra da Aboboreira apresenta um elevado interesse paisagístico, arqueológico e de biodiversidade. Estendendo-se por uma área de 118,9 quilómetros quadrados, distribuídos pelo território de três Municípios, Amarante, Baião e Marco de Canaveses, esta serra é um contraforte granítico que se encontra implantado no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão. É muito acidentada, com altitudes superiores a 700 metros, dos quais se destacam três pontos: o da Abogalheira, com 962 metros; o de Meninas, com 970 e da Senhora da Guia com 972 metros, estende-se por longos planos, designados por «chãs». Além do interesse paisagístico, a Serra da Aboboreira apresenta-se como um importante habitat de uma riquíssima fauna e flora. Quer seja na fauna, quer na flora, a riqueza é vasta: a nossa vista é seduzida por aves de rapina e, nas cabeceiras de algumas linhas de água, por turfeiras; e a presença de carvalhos, assim como de matos rasteiros ou de prados de gramíneas altas também é vigorosa. Acresce que, no plano arqueológico, detém importantes vestígios pré-históricos, como as antas e as mamoas. As paisagens em espaço aberto, dominam matos e prados, assim como a sua biodiversidade rica em fauna de aves de rapina e a predominância de carvalhos nas vertentes da Serra. Terá sido o espaço escolhido pelos povos primitivos para ali se fixarem à, aproximadamente, 5 mil anos atrás. A Anta de Chã da Parada, um momento funerário pré-histórico, comprova a sua ocupação e atrai anualmente muitos visitantes”.

(Fonte: visit.marcodecanaveses.pt)

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