Cerimónia de Entrega dos Prémios D. Diniz

A cerimónia de entrega dos Prémios D. Diniz, relativos aos anos 2022 e 2023, decorre no dia 2 junho, pelas 18 horas, na Fundação Casa de Mateus, em Vila Real. Serão distinguidos José Tolentino Mendonça e Jorge Calado.

A cerimónia de entrega dos Prémios D. Diniz, dos anos 2022 e 2023, decorre no dia 2 junho, pelas 18 horas, na Fundação Casa de Mateus, em Vila Real.

Os premiados das edições de 2022 e 2023 são José Tolentino Mendonça, pela obra Introdução à pintura rupestre, publicado pela editora Assírio & Alvim, e Jorge Calado, pela obra Mocidade Portuguesa, editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda.

O Prémio D. Diniz, atribuído pela Fundação da Casa de Mateus desde 1980, distingue anualmente uma obra de poesia, ensaio ou ficção ou a tradução portuguesa de uma obra fundamental do cânone literário. O seu júri é constituído por Nuno Júdice, que preside, Fernando Pinto do Amaral e Pedro Mexia.

O júri do Prémio D. Diniz atribuiu o prémio relativo a 2022 ao livro ‘Introdução à pintura rupestre’ de José Tolentino Mendonça, publicado pela editora Assírio & Alvim. «Poemas relativos à infância, entre Angola e a Madeira, é uma bela meditação sobre a relação do homem com o seu passado e as imagens que dele restam, através do olhar de uma criança, e que o homem adulto procura recuperar, com as lacunas e desfigurações que o poeta encontra num romance tradicional recolhido da boca de sua avó, e que é uma das poucas recordações que dela subsistem. É o autor deste livro em que, como um arqueólogo, reconstitui essa vida de que só restam vestígios e, talvez, a lembrança de um paraíso perdido, que o prémio D. Dinis escolhe para figurar entre os nomes que, desde o início, lhe conferem o prestígio de um dos grandes prémios literários portugueses.»

O prémio D. Diniz referente ao ano de 2023 distingue a obra «Mocidade Portuguesa», de Jorge Calado, editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda. «É um livro que se destaca pela qualidade de uma escrita límpida que nos faz entrar num relato de formação pessoal e intelectual que, inscrita no género autobiográfico que tem, no campo da literatura, precedentes de que basta citar Miguel Torga ou Rúben A., nos dá um retrato da segunda metade do século XX, com destaque para os períodos da infância e adolescência do autor, resgatando do esquecimento uma das épocas mais apagadas da nossa História.»

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