Centro Interpretativo do Mosteiro de Pombeiro abre ao público

O Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, Felgueiras, tem a partir desta quarta-feira mais um motivo de visita. Às 14h00, abre ao público o Centro Interpretativo do Mosteiro.

A partir desta quarta-feira, o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro disponibiliza ao público o Centro Interpretativo do espaço, que reflete a história deste monumento nacional e o trabalho de revitalização e reabilitação realizado nos últimos anos. A sessão de abertura está agendada para as 14h00 e conta com a presença da Diretora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro.

A cerimónia inclui ainda a assinatura do protocolo de colaboração entre a Direção Regional de Cultura do Norte, Câmara Municipal de Felgueiras, Associação de Municípios do Vale do Sousa/Rota do Românico e Fábrica da Igreja de Santa Maria de Pombeiro para a valorização conjunta do Mosteiro, como elemento enriquecedor do património cultural nacional e central na estratégia turístico-cultural da região.

Definir uma programação cultural conjunta, partilha de responsabilidades de dinamização turístico-cultural e estabelecimento de uma prática de trabalho colaborativo são os grandes objetivos do documento que será assinado esta quarta-feira.

Sobre o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

A Sala do Recibo é o espaço que acolhe o Centro Interpretativo deste mosteiro beneditino, documentado desde o ano 853, transferido de local e reconstruído nos séculos XI e XII.

Em 1112, recebeu carta de couto de D. Teresa e foi patrocinado pela importante família dos Sousões de Ribavizela, tendo acumulando vasto património fundiário e influência política.

Na Idade Moderna, o mosteiro foi grandemente transformado, adquirindo o essencial do seu aspeto atual, tendo os principais trabalhos decorrido já sob o signo do Barroco, de que são testemunho a nova capela-mor, o coro alto, o órgão e as obras de talha dourada.

Já no início do séc. XIX, o claustro foi remodelado segundo os padrões neoclássicos, um modelo sem paralelo nos espaços monásticos do Norte de Portugal.

Em 1834, a extinção das Ordens Religiosas em Portugal determinou o seu encerramento, tendo o conjunto sido restaurado já no século XX, o que permitiu o seu estudo e a sua abertura ao público.

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