Caminho dos Monges: promoção turística do Douro

O Projeto Intermunicipal de Ecoturismo Cultural – Caminho dos Monges tem cerca de 42 kms de extensão. O novo percurso pedestre liga os municípios de Lamego e Tarouca, no Vale do Varosa, propondo uma (re) descoberta do território.

Os concelhos de Lamego e Tarouca estão oficialmente ligados pelo primeiro grande caminho de ecoturismo cultural nacional: o Caminho dos Monges. Este novo projeto supramunicipal nasce num território ímpar, prodigiosamente rico em história, religião e património, numa extensão aproximada de 41 quilómetros.

Esta nova rota constitui um conteúdo diferenciador para um maior engrandecimento e valorização turística do Douro.

O Caminho dos Monges é um projeto de cariz cultural, ligado à génese do Vinho do Porto, que pretende associar as vivências seculares dos Monges de Cister à riqueza patrimonial da região.

A valorização deste legado histórico é feita num momento em que o Douro celebra um dos maiores desafios coletivos que já assumiu em toda a sua História: a “Cidade Europeia do Vinho 2023”.

Lista de Monumentos do Caminho dos Monges
1 – Mosteiro de São João de Tarouca
2 – Igreja de São Pedro de Tarouca
3 – Torre e Ponte Fortificada de Ucanha
4 – Mosteiro de Santa Maria de Salzedas
5 – Santuário de Nossa Senhora dos Remédios
6 – Sé Catedral
7 – Castelo e Cisterna de Lamego
8 – Capela de São Pedro de Balsemão
9 – Varandins do Varosa

Fixando-se no Vale Varosa, os monges brancos contribuíram de forma decisiva para a colonização e desenvolvimento do território, trabalhando a terra de forma intensiva, empregando técnicas agrícolas que se traduziram numa transformação da paisagem.

Os conjuntos monásticos erguidos, de que são exemplo os Mosteiros de S. João de Tarouca e de Santa Maria de Salzedas, conservam, ainda hoje, importantes espólios artísticos que incluem azulejaria e pintura, talha dourada, ourivesaria, escultura e outros testemunhos da evolução da arte portuguesa ao longo dos últimos séculos.

É, no entanto, a privilegiada relação com a paisagem que os torna singulares. Se os mosteiros de Cister conseguiram transformar as envolventes, mercê do desbravamento de terras e da planificação de engenhosos sistemas hidráulicos com encanamento e encaminhamento de caudais, construção de enormes condutas subterrâneas ou regularização das margens de rios e ribeiras, eles fazem atualmente parte integrante de unidades paisagísticas mais vastas, às quais dão um valor acrescido que importa preservar e valorizar.

O Projeto Intermunicipal de Ecoturismo Cultural – Caminho dos Monges pretende abraçar este legado histórico e cultural, num convite à descoberta de um território prodigiosamente dotado de um espólio natural, patrimonial e paisagístico que o distingue dos demais, tornando-o único no contexto nacional.

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