Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso no INPCI – consulta pública

Foi hoje publicado o aviso de abertura da consulta pública para efeitos de inscrição da «Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

Consulta Pública para efeitos de inscrição da «Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

Nos termos do n.º 2 do Artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 149/2015, de 4 de agosto, a presente consulta pública terá a duração de 30 dias.

Os elementos constantes do processo de inventariação da «Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso» encontram-se disponíveis para consulta online através do sistema MatrizPCI, sistema de informação de suporte ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

As observações em sede da presente consulta pública poderão ser apresentadas, de forma desmaterializada, através daquele sistema, podendo igualmente, em alternativa, ser endereçadas, em correio registado, à Direção-Geral do Património Cultural, para o seguinte endereço: Palácio Nacional da Ajuda, 1349-021 Lisboa.

Nos termos do disposto no n.º 1 do Artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 149/2015, de 4 de agosto, a Direção-Geral do Património Cultural decide sobre o pedido de inventariação da «Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso» no prazo de 120 dias após a conclusão do período da presente consulta pública.

As Terras de Lanhoso são conhecidas pela sua ancestral ligação ao ouro. Achados arqueológicos proto-históricos na região comprovam este facto. Mais concretamente, as freguesias de Travassos e Sobradelo da Goma constituem, ainda hoje, “museus vivos” da ourivesaria tradicional e especialmente, dos trabalhos em filigrana, técnica fundamental pela qual a ourivesaria da Póvoa de Lanhoso se deu a conhecer.

Embora a técnica da filigrana seja muito antiga (como comprovam vestígios pré e proto-históricos encontrados um pouco por todo o mundo) e tenha sido introduzida na Península Ibérica por povos que já dominavam a arte, encontrou na região norte de Portugal terreno fértil e profícuo à sua fixação e desenvolvimento, criando raízes que a tornaram um elemento significativo da nossa cultura e que perdurou até aos nossos dias. 

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