Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso inscrita no INPCI

Foi hoje publicada, em Diário da República, a inscrição da «Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A distinção revela a importância desta arte enquanto reflexo da identidade da comunidade.

A inscrição da manifestação «Arte da Filigrana da Póvoa de Lanhoso» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial reflete a relevância desta prática enquanto reflexo da identidade da comunidade no presente; a sua importância histórica no desenvolvimento cultural e económico do território em que se insere; e os processos sociais e culturais relacionados com as dinâmicas de transmissibilidade ao longo de gerações de artesãos filigraneiros na Póvoa de Lanhoso.

As Terras de Lanhoso são conhecidas pela sua ancestral ligação ao ouro. Achados arqueológicos proto-históricos na região comprovam este facto. Mais concretamente, as freguesias de Travassos e Sobradelo da Goma constituem, ainda hoje, “museus vivos” da ourivesaria tradicional e especialmente, dos trabalhos em filigrana, técnica fundamental pela qual a ourivesaria da Póvoa de Lanhoso se deu a conhecer.

Embora a técnica da filigrana seja muito antiga (como comprovam vestígios pré e proto-históricos encontrados um pouco por todo o mundo) e tenha sido introduzida na Península Ibérica por povos que já dominavam a arte, encontrou na região norte de Portugal terreno fértil e profícuo à sua fixação e desenvolvimento, criando raízes que a tornaram um elemento significativo da nossa cultura e que perdurou até aos nossos dias. 

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Skype
Notícias Recentes
Hoje apenas lhe dizemos OBRIGADA. OBRIGADA por nos ter acompanhado ao longo dos últimos anos, OBRIGADA por ter estado connosco na proteção do património, na atividade dos museus e na dinamização cultural a Norte.
Siga-nos