Adesão à RPAC decorre até 18 novembro

Até 18 novembro, todas as entidades interessadas poderão formalizar o pedido de adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, através do site da DGArtes. Conheça aqui os requisitos de adesão.

Encontra-se a decorrer, até 18 de novembro, a 1.ª fase de adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), uma plataforma de referência na dinamização e valorização da arte contemporânea portuguesa que visa reunir o universo de diferentes tipologias de entidades de arte contemporânea, dispersas territorialmente, com atividade predominante nas áreas das artes visuais e cruzamento disciplinar, mapeando e estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas.
 
Transversal a todo o território nacional, de adesão voluntária e configurada de forma progressiva, a RPAC pretende ampliar o acesso e a divulgação nacional e internacional da arte contemporânea portuguesa, conferindo-lhe centralidade, capacitando os seus agentes, promovendo o trabalho em rede, reforçando a sua visibilidade pública e contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico e coesão do território, para o incremento de práticas de descentralização e para a correção de assimetrias. 
 
Podem solicitar a adesão à RPAC as entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais, sediadas em território nacional, que promovam atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, que assegurem um acesso público regular, que promovam uma programação cultural própria e que disponham de um orçamento de funcionamento e de condições técnicas necessárias para a produção de exposições e salvaguarda do património, próprio ou em depósito.

Para aderirem à RPAC, as entidades deverão, ainda, entre outros requisitos, assegurar que a sua atividade principal não é de natureza lucrativa e dispor de um regulamento interno e enquadramento orgânico adequado à sua tipologia, dimensão, capacidade técnica e estratégia programática. 
 
Os pedidos de adesão deverão ser efetuados através de formulário próprio.
 
É de salientar que a criação da RPAC assume-se como uma medida estrutural em articulação com outros instrumentos de política pública para a arte contemporânea, dos quais se destacam a dinamização da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) e a concertação com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que prevê o incentivo à transição digital e capacitação tecnológica das redes culturais, incluindo-se aqui a RPAC.
 
Sublinha-se, também, o papel da RPAC na valorização de boas práticas das entidades que a venham a integrar, dado que na definição dos critérios de adesão a esta Rede são valorizados requisitos específicos no sentido de fomentar uma atividade continuada com programação regular, priorizar o estabelecimento de relações laborais estáveis (em alinhamento com a regulamentação do estatuto dos profissionais da área da cultura) e garantir ao público, artistas e técnicos as condições de acessibilidade física, social e intelectual, bem como os princípios da igualdade em todas as suas dimensões, da diversidade e da inclusão na fruição e participação culturais. A integração de uma entidade na RPAC consiste no reconhecimento da sua relevância, e visa garantir o cumprimento de padrões de rigor e de qualidade no exercício das respetivas atividades culturais e artísticas.
(Fonte: DGARTES) 


MAIS INFORMAÇÕES

Consulte a Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/2021, de 11 de maio, que veio criar a RPAC

Consulte o Despacho n.º 8789/2022, de 19 de julho de 2022, que estabelece os procedimentos de adesão à RPAC 

 Aceda ao Formulário

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Skype
Notícias Recentes
Hoje apenas lhe dizemos OBRIGADA. OBRIGADA por nos ter acompanhado ao longo dos últimos anos, OBRIGADA por ter estado connosco na proteção do património, na atividade dos museus e na dinamização cultural a Norte.
Siga-nos