No próximo dia 6 de julho, pelas 17h30, no Centro das Memórias da Misericórdia de Braga (Palácio do Raio), a Diretora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro, participa no Debate “Acesso, Participação e Democracia Cultural”, uma iniciativa conjunta da Fundação Bracara Augusta e da Ordem dos Arquitetos, no âmbito projeto “Territorializar”.
Que mudanças nas políticas públicas na área da cultura poderiam dar maior suporte ao objetivo de facilitar o acesso e promover a diversidade? Porque continuamos a ter uma percentagem tão significativa de públicos que não frequentam espaços museológicos nem eventos culturais? Como deveriam desenvolver-se as políticas públicas da área da cultura, tendo em conta as necessidades específicas dos artistas com deficiência? Que fatores mais condicionam a literacia científica em Portugal, a qual seria fundamental para uma melhoria dos indicadores de democracia cultural?
Estas serão algumas das perguntas em cima da mesa, num debate que pretende refletir sobre os conceitos de acesso, participação e democracia cultural, num olhar sobre a inclusão como um dos principais eixos de intervenção dos agentes culturais, no sentido de promoção da acessibilidade cultural, a todos e para todos.
Organizado pela Fundação Bracara Augusta e pela Ordem dos Arquitetos, juntam-se ao debate, além da Direção Regional de Cultura do Norte, a Misericórdia de Braga e a Acesso Cultura, que apresentará a publicação “Acesso, Participação e Democracia Cultural”, que serve de mote para o debate.
A abertura está a cargo de Miguel Bandeira, Presidente da Fundação Bracara Augusta, e o encerramento a cargo de Conceição Melo, Presidente do CDRN-OA. O tema terá como base de discussão uma intervenção de Maria Vlachou (Acesso Cultura), que moderará o debate que reúne Laura Castro (Direção Regional de Cultura do Norte); Bernardo Reis (Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga) e Ana Isabel Bragança e Ricardo Baptista (Ondamarela).
O projeto “Territorializar” pretende estimular o debate sobre a importância do tema do território nas políticas públicas, designadamente, a agenda que importa ao exercício da arquitetura, da preservação do património, da gestão cultural e do desenvolvimento das cidades. Pretende lançar o debate aberto à sociedade assente num diálogo franco e participado entre arquitetos e outros atores envolvendo as universidades, as associações e as instituições públicas e privadas.
A entrada e gratuita, mas sujeita a inscrição para fba@cm-braga.pt”
