No mês em que terminam as celebrações do centenário do nascimento de Agustina Bessa-Luís, chega às salas de cinema portuguesas “A Sibila”, uma adaptação do romance homónimo da escritora, pela mão de Eduardo Brito, que contou com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte.
Com produção da Leopardo Filmes, “A Sibila” retrata a relação entre uma jovem escritora e a sua tia, personagens inspiradas em figuras reais, a viver no interior Norte de Portugal, em meados do século XX.
Sentimentos de ciúme, admiração e o complexo magnetismo entre duas mulheres são retratados pela escritora portuguesa no seu livro mais icónico, naquela que é a primeira longa-metragem de Eduardo Brito, responsável pelo argumento e realização.
A adaptação tem nos papéis principais Maria João Pinho, no papel de Joaquina Augusta (Quina), a sibila, e Joana Ribeiro, enquanto Germana (Germa), a sobrinha e narradora da história. Conta ainda com as presenças de Raimundo Cosme, Simão Cayatte, Sandra Faleiro, João Pedro Vaz, Diana Sá, Emília Silvestre, Ricardo Vaz Trindade, Marcello Urgeghe, entre outros.
A par da longa-metragem, a adaptação de “Sibila” terá ainda uma minissérie de três episódios para a RTP.
Agustina Bessa-Luís nasceu em 15 de outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante, e morreu em 2019, no Porto, aos 96 anos. As celebrações do centenário do nascimento da autora começaram há um ano e terminam em outubro com a estreia de “A Sibila” e com um colóquio internacional na Universidade de Sorbonne, em Paris, entre os dias 16 e 18.
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