Museu D. Diogo Sousa distinguido com Prémio APOM

O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, foi distinguido com o Prémio APOM 2023, na categoria Incorporação, da Coleção Bühler-Brockhaus. Também o Museu de Lamego viu ser reconhecido o projeto "Sala Colonial".

O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, foi distinguido com o Prémio APOM 2023, na categoria Incorporação, da Coleção Bühler-Brockhaus. Também o Museu de Lamego viu ser reconhecido o projeto “Sala Colonial”, distinguido com uma menção honrosa na categoria Projeto de Educação e Mediação Cultural.

Os Prémios APOM são atribuídos pela Associação Portuguesa de Museologia e decorreram, hoje no Museu do Ar, em Alverca.

A categoria Incorporação destina-se a distinguir a incorporação de bens culturais que enriqueçam o acervo da instituição museológica e o património local, regional ou nacional.

A Categoria Projeto de Educação e Mediação Cultural destina-se a premiar um projeto de educação e mediação cultural, dinamizado pela instituição museológica, enquadradas na missão do museu.

Sobre a Coleção Bühler-Brockhaus

O gosto do casal Buehler-Brockhaus pela Arte e Arqueologia revelou-se na sua juventude e levou-os a estudar estas temáticas, também visitando sítios arqueológicos e museus um pouco por todo o mundo, tendo começado a adquirir peças de arte clássica desde cedo. A génese desta coleção particular de Arqueologia remonta a 1959, quando Hans Peter adquiriu a sua primeira peça, tendo-se perpetuado até os dias de hoje, estando o casal de origem alemã radicado em Portugal há cerca de 11 anos.

Faz parte desta coleção um vastíssimo leque de objetos de diversas proveniências e cronologias, desde o Mundo Egípcio, Grego, Etrusco e Romano, entre outros. Serão apresentadas peças muito variadas, entre as quais esculturas em mármore, bronze e terracota, mosaicos romanos, vasos cerâmicos gregos e etruscos, unguentários romanos em vidro, utensílios, equipamentos e adornos em bronze e metais nobres, entre muitos outros.

Sobre o projeto “Sala Colonial”

“Sala Colonial” faz referência a uma antiga sala de exaltação propagandística promovida pelo Estado Novo no contexto da política de promoção do Império junto de institutos e liceus públicos, como foi o caso do Liceu de Lamego – atual Escola Secundária Latino Coelho.

Com efeito, logo a partir do segundo ano de atividade do Liceu, em 1938, e até meados dos anos 50, esta sala fez parte da distribuição programática da Escola. A sala albergava então uma série de elementos alusivos aos “territórios ultramarinos”, tais como mapas, livros, animais embalsamados, peles, cornos e crânios de animais, gravuras e um Padrão Português dos “Descobrimentos”.

A Sala Colonial tinha ainda uma coleção heterogénea de artefactos africanos – escudos, flechas, bengalas, estatuetas, instrumentos musicais e máscaras em madeira. Em 1980, grande parte destes objetos “Indígenas-Africanos” (como eram então designados) foram transferidos do Liceu para o Museu de Lamego, enquanto que outros permaneceram na Escola, onde ainda hoje se encontram.

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