Mapeamento das artes tradicionais portuguesas

O programa Saber Fazer arranca com o mapeamento e caraterização das artes tradicionais em Portugal, com o objetivo de criar um repositório. A iniciativa conta com o envolvimento de diferentes entidades intervenientes no setor.

A DGARTES deu início ao Programa SABER FAZER com o mapeamento e caraterização das artes tradicionais em território nacional. Esta medida consiste na criação de um Repositório – uma plataforma digital que organiza, relaciona e dá acesso a informação sobre materiais naturais, os artesãos e as tecnologias que os transformam e os locais onde podemos ganhar mais conhecimento sobre as práticas, como museus, instituições ou eventos periódicos.

A criação deste Repositório conta com o envolvimento de diferentes entidades intervenientes no setor, incluindo as entidades municipais e organizações da sociedade civil, que colaboram na identificação e partilha do conhecimento existente sobre as artes e ofícios tradicionais. Os conteúdos serão apresentados numa linguagem acessível e com navegação intuitiva, com vários níveis de interesse e profundidade sobre cada temática. O Repositório contemplará ainda a proposta de Rotas do Saber Fazer.

O Programa Saber Fazer surge no âmbito da Estratégia Nacional para as Artes e Ofícios Tradicionais de 2021-2024, assenta em quatro desígnios – preservação, formação profissional, capacitação e promoção – e pretende afirmar a produção artesanal tradicional como um setor dinâmico, inovador e sustentável, que contribui ativamente para a riqueza e diversidade do património cultural e para o desenvolvimento socioeconómico do País.

Este Programa, aprovado por Resolução do Conselho de Ministros, valoriza o Saber Fazer como um património cultural único, à luz dos desafios e das exigências atuais e criou medidas para salvaguardar o reconhecimento e o desenvolvimento sustentável da produção artesanal, assentes em três eixos principais: transversalidade, territorialidade e tecnologia. As medidas visam, para além de reforçar a preservação de matérias-primas e práticas ancestrais e a memória cultural e artesanal do País, estimular a combinação de novas informações e conhecimentos antigos.

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