Sons de Bolso transforma a rua na sala de espetáculos, ligando nova música a um espaço geográfico. É uma modalidade não convencional e inédita de explorar o património cultural português, oferendo conteúdo artístico exclusivo que permite ao público novas formas de interação com o espaço envolvente.
Locais seculares são engrandecidos com uma dimensão inovadora que se alia à História, desafiando o tradicional e o clássico. As peças musicais geolocalizadas são obras originais de compositores portugueses, relacionadas com a temática da democracia e das liberdades individuais e coletivas conquistadas ao longo dos tempos.
Nesta primeira fase do projeto são quatro os locais abrangidos pela iniciativa: Mosteiro de Tibães, Estação Arqueológica do Freixo, Museu Militar do Porto e Marco Fronteiriço Nº1.
O projeto é desenvolvido pela Interferência – Associação de Intervenção na Prática Artística, um coletivo artístico do Porto com trabalho direcionado para a criação e formação na área da nova música que pretende explorar os limites da perceção e do gosto musical entre os diferentes públicos, alicerçada da clareza narrativa como arma necessária para uma intervenção social.
Através dos Cursos e Workshops Interferência, tem criado oportunidades acessíveis de formação especializada a jovens e graúdos interessados em conhecer mais e melhor o mundo que os rodeia. Paralelamente programa concertos de jovens artistas através do Ciclo de Concertos, Electrónica Sem Pastilhas; e com a digressão de criações internas, como SUPRAHUMAN (2019), QUEM FALA ASSIM (2020) tem-se apresentado em espaços como a Porta-Jazz, Café Concerto Francisco Beja (ESMAE) Casa das Artes (Porto), Auditório do Conservatório de Música de Coimbra e Braga, Teatro Municipal Sá de Miranda (Viana do Castelo), Fábrica da Criatividade (Castelo Branco), O’culto da Ajuda, Gnration ou Theatro Circo.